domingo, 16 de novembro de 2008

FOTOGRAFIA DE SHOW: CYNDI LAUPER EM BELO HORIZONTE

por Liliane Pelegrini


Cyndi Lauper é um ícone da década de 1980 e isso todo mundo sabe. Quando foi anunciada sua turnê pelo Brasil, em meio ao frissón da vinda de Madonna, fiquei particularmente imbuída de um sentimento gostoso. Porque música é algo que pauta a minha vida e que demarca situações e acontecimentos - e algumas canções de Cyndi se enquadram nessa categoria dos marcadores de tempo. A passagem específica da cantora por Belo Horizonte, em apresentação no Freegells Music, n último dia 15 de novembro, me animou mais ainda. Acompanhada da amiga Soraya - no melhor estilo 'Girls Just Wanna Have Fun' -, encontrei a casa de show lotada.

Assim que Cyndi subiu ao palco - o ser humano mais branco que já vi na vida -, uma emoção coletiva. Nem parecia que o auge da carreira dela havia sido 20 anos atrás. Músicas daquela época e até as mais recentes estavam na ponta da língua da grande maioria dos presentes, que, munidos com celulares e câmeras digitais, gravavam e fotografavam cada respiro da cantora. Cyndi pode não ter os músculos que Madonna ostenta. Não tem mesmo. Mas a voz, assim como na década de 80, continua potente, afiada, afinada, mais, como sempre, do que a da Rainha do Pop.





Presença de palco, caras, bocas, interações com a platéia. Cyndi tagarelava com o público entre uma música e outra, tudo em um inglês rápido, que a maioria não deve ter entendido de fato, mas, por uma dessas magias que a música tem, todo mundo entendia, no fim das contas, a essência do que ela queria dizer.

Hits? Vários. "I Drove All Night", "She Bop", "All Trough the Night" e, claro, "Girls Just Wanna Have Fun", "True Colors" e "Time After Time". Esta última me provocou uma emoção divertida: como eu, adolescente, já derramei lágrimas, por nada, obviamente, ao ouvir seus versos.




Soraya e eu, de mãozinhas para o ar, estávamos ali, just having fun. Entre uns passinhos oitentistas e umas lembranças de tempos distantes, umas fotos. Difícil encontrar um espaço para fotografar. A pista, empapuçada. Quem estava na frente, claro, não queria arredar pé e perder a visão privilegiada da diva. Como, apenas com uma lente 17-85 [afinal, num show desse, em que o objetivo era dançar até o pé doer, o melhor era não carregar equipamento demais], não daria para fazer fotos de uma distância confortável, lá fui eu me embrenhar no meio da multidão. Poucos cliques - o calor e a vontade de dançar me pediam para ser breve -, mas um registro que guardo com carinho e que agora compartilho com vocês.








Um comentário:

Anônimo disse...

legal mesmo o show de yndi em bh estive lá foi demais, acompanho sua carreira e sus musicas há muito tempo. quem me dera ter ido em todas as capitais brasileiras em que cyndi se apresentou.
alex