segunda-feira, 25 de outubro de 2010

EXPOSIÇÃO: PARA OUVIR COM OS OLHOS

por Élcio Paraíso

Este é o clipe de fotos que fiz para a exposição Para Ouvir com os Olhos, várias pessoas que estiveram em São João del Rei durante o Inverno Cultural cobraram que eu postasse e aqui no blog, então proveitei um tempinho livre, não poderia deixar de atender aos pedidos.
Por problemas técnicos e correria não consegui inserir no mateial de divulgação, o que foi bom porque o clipe acabou fazendo parte da exposição. Pude mostrar durante a abertura e dentro da programação de vídeos durtante todo Festival.
Acho bastante interessante porque montei com algumas fotos de cada show que estava na exposição, nele é possível ver o desenvolvimento do trabalho até chegar na foto escolhida. Espero que curtam.

sábado, 23 de outubro de 2010

FOTOGRAFIA DE SHOW: DUDU LIMA TRIO

por Élcio Paraíso

Dudu Lima trio no Música no Museu no Museu de Arte da Pampulha lançando o cd Cordas Mineiras.

O projeto ficou parado uma parte de 2010 e fiquei muito feliz quando a Veredas Produções conseguiu viabilizar seu prosseguimento, é bom quebrar a semana com um show na quarta a noite naquele auditório incrível.

Mais fotos na nossa página do flickr.


DUDU LIMA TRIO
DUDU LIMA TRIO
DUDU LIMA TRIO
DUDU LIMA TRIO
DUDU LIMA TRIO

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

FOTOGRAFIA EDITORIAL: REVISTA FATO RELEVANTE Nº14

por Élcio Paraíso

Já nas bancas a Revista Fato Relevante nº14, está bem bacana, vale a pena dar uma conferida.


FATO RELEVANTE Nº14

FATO RELEVANTE Nº14

FATO RELEVANTE Nº14

FATO RELEVANTE Nº14

fato14_5

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

DEBATE E CINEMA DA FRANÇA E DE ISRAEL FECHAM ASSIM VIVEMOS 2010

Cena do longa-metragem israelense Vozes de El-Sayed



Termina hoje o Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes Sobre Deficiência. Depois de seis dias de filmes e encontros no Cineclube Savassi, a mostra encerra sua primeira e bem-sucedida edição em Belo Horizonte com uma programação especial e que toca em cheio na questão da deficiência auditiva.
Às 14h, será exibido o longa israelense Vozes de El-Sayed, do diretor Oded Adomi Leshem. Às 16h, é a vez do francês Sou surdo e não sabia. Para fechar, às 18h, o debate Surdo: Sinalizado ou Oralizado parte do filme Vozes de El-Sayed para discutir a inclusão de surdos. Participam a doutora em lingüística Elidéa Bernardino, a pedagoga Rosângela Elmira Veloso e o psicólogo Marco Antônio de Sousa Jr, com mediação de Lara Pozzobon, diretora e curadora do festival. Os dois filmes e o debate terão suporte de intérpretes em LIBRAS.
Confira a seguir as sinopses dos longa-metragens e os perfis dos debatedores.

ÀS 14H:
VOZES DE EL-SAYED

(Dir. Oded Adomi Leshem / Israel / 75′)
No pitoresco deserto israelense de Negev encontra-se a aldeia beduína de El-Sayed, que possui o maior percentual de pessoas surdas do mundo. Lá, ninguém usa prótese auditiva, porque em El-Sayed a surdez não é considerada uma deficiência. Através das gerações, foi se desenvolvendo uma língua de sinais única, fazendo desta a língua mais usada nessa rara sociedade que aceita a surdez como algo tão natural quanto a vida. A tranqüilidade da aldeia é interrompida pela decisão tomada por Salim de mudar o destino de seu filho surdo e fazer dele um ouvinte por meio da operação de implante coclear.

ÀS 16H:
SOU SURDO E NÃO SABIA

(Dir. Igor Ochronowicz / França / 70′)
Por vários anos, Sandrine não sabia que era surda. Surda de nascença, ela é filha de pais ouvintes. Chegou a freqüentar a escola regular, e lá se perguntava como os outros compreendiam o que a professora estava tentando transmitir. Como uma pessoa surda descobre que pessoas se comunicam através de sons, que o movimento dos lábios que eles vêem produz palavras e comunicação? Esse documentário olha para a questão a partir de dentro, pela perspectiva de Sandrine e sua história verídica. Paralelamente ao relato da autonomia conquistada com a Língua de Sinais, o filme levanta a discussão sobre a conveniência do implante coclear e da oralização de crianças surdas.

ÀS 18H:
DEBATE – SURDO: SINALIZADO OU ORALIZADO
Elidéa Bernardino –
Doutora em Linguística Aplicada pela Boston University, mestre em Linguística pela UFMG, onde também é professora. Foi intérprete Libras por mais de 20 anos e trabalha com surdos há 28 anos.

Rosângela Elmira Veloso – Pedagoga com Especialização em Psicopedagogia. Atuou na Gerência Regional de Educação Oeste. Professora na Rede Municipal de Ensino de BH no Ensino Especial.

Marcos Antônio de Sousa Jr. – Psicólogo, professor e diretor regional-administrativo da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos. É surdo e há sete anos atua na área de atendimento psicológico aos surdos e familiares de surdos de várias cidades de Minas Gerais.


O FESTIVAL
Em uma época em que se torna cada vez mais urgente a consciência sobre acessibilidade, o Assim Vivemos se consolida como um importante agente em prol da democratização sócio-cultural. O festival teve sua primeira edição em 2003, no Rio de Janeiro e em Brasília. Exibindo documentários, filmes de ficção e animações que formam um painel surpreendente, fascinante e esclarecedor, o festival revela filmes que trazem a pessoa com deficiência para a cena principal e, através da arte, quebram os preconceitos. Este ano, em sua quarta edição, o festival conquista um sonho há muito acalentado: a itinerância. Além de Belo Horizonte, Porto Alegre e Santa Cruz do Sul (RS), também receberam o evento.
Mais do que trazer a acessibilidade à baila da discussão social, o festival Assim Vivemos realiza todas as suas sessões com suporte para que pessoas com deficiência possam mergulhar fundo no universo mágico e cheio de sensações do cinema. Para isso, lança mão de recursos como a audiodescrição – feita ao vivo por atores e transmitida por fones –, legendas em Closed Caption, intérpretes de LIBRAS nos debates. O acesso à sala de exibição é adaptado para cadeirantes e até mesmo os catálogos sobre o festival têm versão confeccionada em braile.
O festival é uma realização da Lavoro Produções, com patrocínio da Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.



SERVIÇO

ASSIM VIVEMOS – FESTIVAL INTERNACIONAL DE FILMES SOBRE DEFICIÊNCIA ÚLTIMO DIA
CINECLUBE SAVASSI [RUA LEVINDO LOPES, 358, SAVASSI]
ENTRADA FRANCA!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

ASSIM VIVEMOS: ARTE, AMOR E EDUCAÇÃO CONTRA O PRECONCEITO


Cena do média-metragem Jinok vai à escola, da Coreia do Sul

O Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes Sobre Deficiência continua sua programação hoje, com produções que discutem a relação entre sociedade e as pessoas com deficiência que nela vivem. O curta russo Mundo dos ingênuos toca em uma questão delicada: na Velha Rússia, pessoas com Síndrome de Down frequentemente não eram permitidas na igreja. Da Coreia do Sul vem o média-metragem Jinok vai à escola, que enfoca a intimidade de um casal e sua filha. O longa-metragem argentino Mundo Asas, por outro lado, retrata o desenvolvimento do talento de músicos, cantores, dançarinos e pintores por meio de suas capacidades e habilidades artísticas. Para fechar, outro programa duplo: Ofensas verbais discute a adequação de linguagem e os direitos humanos, enquanto Omar: você aceita minha deficiência? envolve poesia, educação, trabalho, acesso às necessidades do dia-a-dia.

A seguir, a programação completa e as sinopses dos filmes em cartaz hoje.


ÀS 14H:
MUNDO DOS INGÊNUOS
(Dir. Tofik Shakhverdiev / Rússia / 24')
Esse filme compara e contrasta a noção de deficiência da Velha Rússia, a de que as pessoas com deficiência estavam perto de Deus, com uma realidade atual bem mais cruel: frequentemente, pessoas com Síndrome de Down não são permitidas na igreja. Por que a sociedade não esta pronta para aceitá-los? Esse filme fala sobre pessoas ingênuas e gentis, que vivem num mundo paralelo, partindo, esteticamente, de um belíssimo quadro da Santa Ceia pintado com modelos com Síndrome de Down posando no lugar dos personagens bíblicos.

+

JINOK VAI À ESCOLA
(Dir. Jin-yeu KIM / Coréia do Sul / 54')
O filme focaliza a vida da família de Jin-ok depois de se casar, dar a luz e criar sua filha Seo-kyoung. Fazer um documentário sobre o progresso de um único indivíduo é um processo lento que, nesse caso, permitiu ao diretor registrar a intimidade da vida do casal com sua filha. Jyn-ok, uma mãe típica que deseja educar bem sua filha, faz um esforço para se transformar numa corretora de seguros e uma conselheira para assuntos de violência sexual contra mulheres com deficiência. O documentário ajuda espectadores sem deficiência a se livrarem da piedade ou preconceito que possam ter em relação às pessoas com deficiência e dá a estas um estímulo ao mostrar a vida ativa de Jin-ok.

ÀS 16H:
MUNDO ASAS
(Dir. Leon Gieco, Sebastian Schindel, Fernando Molnar/Argentina/90')
Este é um filme de estrada. Músicos, cantores, dançarinos e pintores; todos importantes artistas com diferentes capacidades e diferentes deficiências expressam suas visões de mundo, acompanhados pela voz, talento e experiência de Leon Gieco, numa turnê por várias cidades argentinas. Durante esse tempo, histórias de amor e relações humanas se revelam como prova de que a integração é possível. Uma maravilhosa experiência musical sobre superação de dificuldades e amor, que começa por nomear e reconhecer as pessoas por suas capacidades.

ÀS 18H:
OFENSAS VERBAIS
(Dir. Jerry Smith / EUA / 26')
Um grupo de ativistas com deficiência intelectual reagem ao uso da palavra "Celebretard", um trocadilho que mistura "celebridade" com "retardado", que um grupo de teatro de Mineápolis inadvertidamente inventou para batizar uma cerimônia supostamente positiva. O grupo dá voz a um grande número de cidadãos e discute questões de adequação de linguagem e direitos humanos.

OMAR: VOCÊ ACEITA MINHA DEFICIÊNCIA?
(Dir. Rita Lalaou, Patrice Barrat / França / 54')
Omar Koussih tem 19 anos e sofre de amiotrofia espinhal. Ele mora em Rabat, capital do Marrocos, com sua família, e usa a maior parte de seu tempo para escrever poemas. Na primavera de 2007, Omar escreveu para a TV Madmundo pedindo ajuda para promover os Direitos das Pessoas com Deficiência. Assim se inicia a história do filme: “Omar: Você Aceita Minha Deficiência?” Educação, trabalho, acesso às necessidades do dia-a-dia… o filme trata de todos esses assuntos enquanto acompanha Omar em sua pesquisa pelo Marrocos, França, Japão e Estados Unidos. Nesse percurso, ele realiza um de seus sonhos: assiste ao vivo a um jogo do Barcelona em seu próprio estádio, e conhece pessoalmente alguns dos jogadores da equipe.

SERVIÇO
ASSIM VIVEMOS – FESTIVAL INTERNACIONAL DE FILMES SOBRE DEFICIÊNCIA
ATÉ QUINTA-FEIRA, 21 DE OUTUBRO
CINECLUBE SAVASSI [RUA LEVINDO LOPES, 358, SAVASSI]
ENTRADA FRANCA!

domingo, 17 de outubro de 2010

DOSE DUPLA EM CARTAZ


Cena do curta O voo da cegonha, do diretor mineiro Laly Cataguazes


O Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes Sobre Deficiência dá continuidade à sua programação, hoje com três sessões duplas, no Cineclube Savassi. O primeiro programa reúne o curta norte-americano Sheri e Paul e, em seguida, o longa Corações, da Noruega. Depois, o média-metragem Simon, da França, faz dobradinha com outro média, o israelense Como você ousa?!. Para fechar o domingo no cinema, o belo curta-metragem mineiro O voo da cegonha, do diretor Laly Cataguazes, seguido por Borovichok, uma co-produção entre Bielorrússia e Polônia.

Nos dois primeiros dias de mostra, um público bem diverso compareceu ao Cineclube Savassi para conferir os filmes, o que vai ao encontro da proposta do festival de ser uma atração para todos, sem distinção. Vários das produções exibidas circulam não só pelos festivais que têm a acessibilidade como temática como também pelos grandes festivais dedicados à arte cinematográfica.

As visitas de escolas de Belo Horizonte e região metropolitana também têm rendido momentos tocantes para o festival. Como é de praxe na educação no país já há alguns anos, as turmas mesclam alunos com deficiência aos alunos regulares, o que promove a inclusão aos primeiros e, aos segundos, o aprendizado para lidar com os colegas que precisam de atenção especial. Assim, o momento de convivência no cinema, assistindo a filmes de alta qualidade cinematográfica que abordam com delicadeza o universo das pessoas com deficiência, só colabora para que tal aprendizado se estenda para além da sala de aula.

A seguir, as sinopses dos filmes exibidos hoje:

ÀS 14H:
SHERI E PAUL
(Dir. Anthony Di Salvo / EUA / 11′)
Um casal faz reflexões pessoais sobre amor e casamento nesse singelo e tocante filme-retrato. Sheri Pearl e Paul Kiok, duas pessoas com deficiência intelectual, sentam em frente a câmera e, cada um a seu modo, falam com franqueza sobre seu relacionamento e os sentimentos que experimentam três meses depois de terem se casado.

+

CORAÇÕES
(Dir. Øyvind Sandberg / Noruega / 60′)
Uma movimentada e reflexiva história sobre Kåre Morten, um jovem com síndrome de Down, sua namorada e um amigo, também com Down. Kåre e Maybritt ficam noivos, para o desespero de sua mãe. Um dia, Maybritt descobre que Kåre Morten não está usando sua aliança… E se instala o conflito. O filme acompanha alguns dias da vida de Kåre, em seu trabalho, no cotidiano compartilhados com um amigo, que tem um temperamento diametralmente oposto ao seu, nos encontros com a namorada e nas difíceis conversas com sua mãe.

ÀS 16H:
SIMON
(Dir. Régis Roinsard / França / 36′)
Simon, um rapaz tetraplégico de vinte e cinco anos, vive com sua mãe. Seus destinos parecem estar ligados para sempre: Simon quer sua independência tanto quanto a de sua mãe. Mas antes de conquistá-la, passa por algumas experiências um pouco radicais, como enfrentar, só com sua cadeira, a estrada perto de sua casa e estudar as estrelas de um modo inusitado.

+

COMO VOCÊ OUSA?!
(Dir. Lizka Assa e Uri Shin / Israel / 52′)
Nada poderia impedir Hanni de realizar seus sonhos, nem mesmo uma doença neurológica fatal com o diagnóstico de apenas mais dois anos de vida. Ela luta contra o sistema, supera as dificuldades financeiras e constrói uma nova carreira. O filme “Como você ousa?!” acompanha uma mulher forte e inspiradora em sua atribulada jornada, e mostra seu encontro com o físico Stephen Hawking, que foi atingido pela mesma doença. Ao longo dessa “segunda metade” de sua vida, duas magníficas surpresas deixam todos à sua volta perplexos e eufóricos.


ÀS 18H:
O VOO DA CEGONHA
(Dir. Laly Cataguases / Brasil / 15´)
Criança surda vê seu espaço ameaçado com a chegada do irmãozinho. Inspirado no filme “O bebê e a cegonha”, de 1911, de D. W. Griffith, precursor do cinema narrativo nos Estados Unidos.

+

BOROVICHOK
(Dir. Serguei Loukiantchikov Bielorrússia e Polônia / 52′)
Andreika nasceu com deficiência física e mental e sua mãe o abandonou num orfanato onde ele viveu por cinco anos. Depois disso, sua mãe o trouxe de volta para casa, onde ele é a sexta criança da família. Eles vivem em uma pequena aldeia da Bielorússia onde Andreika sente-se feliz agora.


SERVIÇO
ASSIM VIVEMOS – FESTIVAL INTERNACIONAL DE FILMES SOBRE DEFICIÊNCIA
ATÉ 21 DE OUTUBRO
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sábado, 16 de outubro de 2010

SÁBADO NO CINEMA

Hoje a programação do Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes Sobre Deficiência está especialmente emocionante. A temática das três produções escaladas gira em torno das deficiências, mas vale ressaltar que são filmes para todos – para ver e ouvir e sentir – e que a entrada é gratuita. A seguir, confira as sinopses.



14H – SENTIDOS À FLOR DA PELE

(Dir. Evaldo Mocarzel / Brasil / 80′)
O documentário acompanha a rotina de vida de pessoas com deficiência visual que atuam de modo nada convencional no mercado de trabalho. Vivemos em um mundo cada vez mais dominado por imagens. A perda parcial ou total da visão promove um aprofundamento na fruição dos outros sentidos, que se tornam muito mais aguçados. O tema principal do filme são as capacidades, habilidades, inúmeras possibilidades de inclusão, também estímulos, compreensão e a luta contra todo tipo de preconceito.

16H – VOZES DE EL-SAYED
(Dir. Oded Adomi Leshem / Israel / 75′)
No pitoresco deserto israelense de Negev encontra-se a aldeia beduína de El-Sayed, que possui o maior percentual de pessoas surdas do mundo. Lá, ninguém usa prótese auditiva, porque em El-Sayed a surdez não é considerada uma deficiência. Através das gerações, foi se desenvolvendo uma língua de sinais única, fazendo desta a língua mais usada nessa rara sociedade que aceita a surdez como algo tão natural quanto a vida. A tranqüilidade da aldeia é interrompida pela decisão tomada por Salim de mudar o destino de seu filho surdo e fazer dele um ouvinte por meio da operação de implante coclear.

18H – SOU SURDO E NÃO SABIA
(Dir. Igor Ochronowicz / França / 70′)
Por vários anos, Sandrine não sabia que era surda. Surda de nascença, ela é filha de pais ouvintes. Chegou a freqüentar a escola regular, e lá se perguntava como os outros compreendiam o que a professora estava tentando transmitir. Como uma pessoa surda descobre que pessoas se comunicam através de sons, que o movimento dos lábios que eles vêem produz palavras e comunicação? Esse documentário olha para a questão a partir de dentro, pela perspectiva de Sandrine e sua história verídica. Paralelamente ao relato da autonomia conquistada com a Língua de Sinais, o filme levanta a discussão sobre a conveniência do implante coclear e da oralização de crianças surdas.

Mais informações e programação completa pelo site: www.assimvivemos.com.br

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

BH RECEBE MARATONA DE FILMES SOBRE DEFICIÊNCIA


Cena do filme Somos todos Daniel (Dir. Jesse Heffring / Canadá / 92')


Entre os dias 15 e 21 de outubro, Belo Horizonte será palco de uma grande celebração pela inclusão. Pela primeira vez, o Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência será realizado na capital mineira, mais especificamente no Cineclube Savassi, com uma programação totalmente gratuita que inclui 16 longas, médias e curtas-metragens sobre o tema, além de dois debates. O Assim Vivemos é uma realização da Lavoro Produções, com patrocínio da Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Em uma época em que se torna cada vez mais urgente a consciência sobre acessibilidade, o Assim Vivemos se consolida como um importante agente em prol da democratização sócio-cultural. O festival teve sua primeira edição em 2003, no Rio de Janeiro e em Brasília. Exibindo documentários, filmes de ficção e animações que formam um painel surpreendente, fascinante e esclarecedor, o festival revela filmes que trazem a pessoa portadora de deficiência para a cena principal e, através da arte, quebram os preconceitos. Este ano, em sua quarta edição, o festival conquista um sonho há muito acalentado: a itinerância. Além de Belo Horizonte, Porto Alegre e Santa Cruz do Sul (RS), também receberam o evento.

Mais do que trazer a acessibilidade à baila da discussão social, o festival Assim Vivemos realiza todas as suas sessões com suporte para que pessoas portadoras de deficiência possam mergulhar fundo no universo mágico e cheio de sensações do cinema. Para isso, lança mão de recursos como a audiodescrição – feita ao vivo por atores e transmitida por fones –, legendas em closed caption, intérpretes de libras nos debates. O acesso à sala de exibição é adaptado para cadeirantes e até mesmo os catálogos sobre o festival são em braile.

PROGRAMAÇÃO

Na programação, predominam filmes centrados nos indivíduos: em suas subjetividades, sentimentos, ideias, conflitos familiares e dramas pessoais; refletindo uma tendência do documentário e da produção artística em todo o mundo.

Vale notar a presença de produções brasileiras, nas quais alguns dos nossos principais diretores lançaram seu olhar sobre a questão da deficiência: Sentidos à flor da pele, de Evaldo Mocarzel; Pindorama, de Roberto Beliner, Lula Queiroga e Leo Crivellare, e o curta O Voo da Cegonha, de Lally Cataguazes. O mapa cinematográfico ainda é enriquecido com produções internacionais: há filmes da Bielorrússia, Noruega, Israel, Argentina, Canadá e França, constituindo um painel multicultural de alta qualidade.

Alguns destaques desta edição: o argentino Mundo Asas, sobre uma trupe de artistas com deficiência que excursiona pela Argentina, sob o comando do cantor Leon Gieco; Somos todos Daniel, do Canadá, filme que nos apresenta uma turma de adolescentes autistas que cantam, dançam e interpretam; Sou surdo e não sabia, da França, e Vozes de El-Sayed, de Israel, ambos sobre questões relativas à surdez.

Além dos filmes, dois debates compõem a programação. Na quarta, dia 20, o tema de discussão é Autista e Artista, motivado pelo filme Somos todos Daniel. Na quinta, dia 21, Surdo: Sinalizado ou Oralizado, parte da produção Vozes de El-Sayed para debater a acessibilidade sob a perspectiva da deficiência auditiva.

SERVIÇO

Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes
www.assimvivemos.com.br
De 15 a 21 de outubro
Cineclube Savassi (Rua Levindo Lopes, 358, Savassi)
Entrada franca!


Informações para a imprensa e agendamento de entrevistas? Entre em contato: atendimento @ bendita.net

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

DESTINO: SOLIDARIEDADE

por Élcio Paraíso


Esta semana trouxe uma experiência muito emocionante. Junto com a Cris Guerra, do Hoje Vou Assim, e o pessoal do Fundo Cristão para Crianças, segui rumo ao Vale do Jequitinhonha, para uma missão especial: a Cris foi conhecer o garoto que ela apadrinhou, por meio de um programa do Fundo, e os projetos realizados pela instituição ali nos arredores. Foram momentos realmente tocantes e que nos próximos dias serão relatados pela Cris lá no blog dela, ilustrados pelos meus registros fotográficos.

A viagem durou três dias. Nos intervalos, aproveitamos para produzir sessões para o Hoje Vou Assim, com os looks da Cris. Vejam só:


Primeira parada: No meio do caminho de ida



HOJE VOU ASSIM

HOJE VOU ASSIM



Segunda parada: Zona rural de Medina


HOJE VOU ASSIM

HOJE VOU ASSIM



Terceira parada: No rumo de casa


HOJE VOU ASSIM

HOJE VOU ASSIM


Quer ver mais? Então corre lá na página da Bendita no Flickr!

domingo, 3 de outubro de 2010

FOTOGRAFIA DE SHOW: ALINE CALIXTO

por Élcio Paraíso

Este dia cinzento de eleições começou com um belo show de samba, Aline Calixto se apresentou no Domingo no Museu no Museu de Arte da Pampulha.

Mais fotos aqui.


ALINE CALIXTO
ALINE CALIXTO
ALINE CALIXTO
ALINE CALIXTO
ALINE CALIXTO