por Élcio Paraíso
Os casamentos de julho já foram e, enquanto os de agosto não vêm, o fim de semana foi de uma única pauta, o já tradicional programa de todo primeiro domingo de cada mês: o projeto Domingo no Museu de Arte da Pampulha. Para mim, o show só não é melhor quando tenho que sair de casa antes de terminar de ver algo na TV, geralmente corrida de Fórmula 1 ou motovelocidade: ontem foi a final do Torneio de Tênis de Gstaad, que o Thomaz Bellucci ganhou. Mas, como sempre diz um amigo, fotografar é preciso, então deixei para saber o resultado do jogo na volta e fomos ao show do Zé Renato que, acompanhado por João Castilho na guitarra e Rômulo Goés no baixo, apresentou o repertório do CD "É Tempo de Amar".
Sobre o show, Liliane Pelegrini, que também esteve no museu fotografando [e sem lamentar o fato de não assistir à final de Gstaad], comentou: "Mesmo rouco, Zé Renato conseguiu fazer com que o público fosse embora satisfeito para casa. O bom-humor diante da falta de voz ['Eu adoro inverno. O meu nariz e a minha garganta, nem tanto', brincou ele] e a habilidade para contar as histórias por trás de cada uma das canções preencheram a lacuna deixada pela limitação técnica pontual. E isso nos faz relembrar que, definitivamente, a emoção é a alma da arte."
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