quarta-feira, 5 de março de 2008

DOMINGO NO MUSEU — "SAMBA MINAS"

Maria Alcina e o Sexteto Patápio Silva não deixaram ficar parada sequer uma alma presente no Museu de Arte da Pampulha no último domingo. Estrelas da recém realizada edição do Domingo no Museu, projeto capitaneado pela Veredas Produções, de Rose Pidner, cantora e músicos fizeram um show em que o alto astral foi cuidadosamente mesclado com qualidade musical de primeira. O espetáculo foi batizado de "Samba Minas" por reunir no repertório apenas composições de mestres do samba nascidos em Minas Gerais.
Impressionante como o apuro técnico dos seis músicos do Patápio Silva tem liga perfeita com a voz de Maria Alcina, que, visivelmente emocionada com o público belo-horizontino que cantava junto com ela, fez uma performance impecável no palco, com muito bom humor e com seus indefectíveis adereços a la Carmem Miranda. Muitos foram os momentos de delírio no set, que incluiu clássicos de Ary Barroso, Ataulfo Alves e Geraldo Pereira — destaque para "Aquarela do Brasil", de Barroso, e "Acertei no Milhar", de Pereira.
Ao final, mesmo não estando na previsão da trupe, Maria Alcina cantou "Fio Maravilha", composição de Jorge Ben Jor que catapultou a carreira da cantora em 1972, quando deu a ela o prêmio máximo do Festival Internacional da Canção daquele ano.
Para quem diz que mineiro não tem samba no pé, Maria Alcina e o sexteto provaram que, em Minas, o ritmo na verdade vai além: pulsa nas veias.
O projeto Domingo no Museu conta com cobertura exclusiva da Bendita — Conteúdo & Imagem.
Confira algumas fotos:

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Fotos: Élcio Paraíso/Bendita
Texto: Liliane Pelegrini/Bendita

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