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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

RETRATO: O LOBISOMEM DE RUI REZENDE

por Élcio Paraíso

O Lobisomem de Roque Santeiro lança agora o livro "Um Lobisomem passado a limpo" e a Bendita fez as fotos de divulgação. Não dava para não brincar com o tema, retrato por retrato só tem graça se capta a essência do retratado, no caso aqui do personagem.

Foi uma tarde muito agradável na casa do ator Rui Rezende, uma sessão de fotos rápida, simples e acredito eficaz. Vou confessar que não tive com ler o livro, realmente costumo ler ou ouvir o cd antes de produzir esse tipo de fotografia, mas como foi algo inesperado segui o instinto dele e o meu e os cliques surgiram. Apesar de não ter lido já recomendo livro, quem puder ler aproveite, acredito que seja bacana mas de qualquer forma já vale pela belíssima capa com uma daquelas fotos que a gente vê e tem remorso por não ter feito, um belo retrato do Rui em cena. Para compensar não ter sido eu a fazer a foto, tentei produzir os melhores retratos possíveis.

E assim vamos fechando o ano, desejando a todos clientes e amigos em meu nome, da Liliane Pelegrini, minha esposa e sócia e da Bendita um feliz término de ano e um inspirado 2010.


Rui Rezende

Rui Rezende

Rui Rezende

Rui Rezende

Rui Rezende

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

DAS TELAS PARA AS LENTES

Sabe aquelas pessoas que a gente sonha em conhecer, chegar perto, conversar [e, no meu caso, que me joguei na vida dos cliques, também fotografar], mas que parecem fazer parte apenas de um mundo muito inacessível? O cineasta David Lynch, para mim, era uma dessas pessoas. Responsável por algumas das minha obras audiovisuais favoritas — entre elas os filmes "Veludo Azul" e "Cidade dos Sonhos" e a série de TV "Twin Peaks" —, Lynch está passando por diversas cidades do Brasil para lançar o livro "Em Águas Profundas — Criatividade e Meditação" e, por uma dessas coisas inesperadas do destino, acabei sendo convidada para fotografá-lo na coletiva de imprensa que aconteceu hoje, dia 5, em Belo Horizonte.
Como estava fotografando só para mim mesma, não tinha que seguir padrões de qualquer publicação [no fim das contas, acabei cedendo algumas imagens para o portal Filmes Polvo, do amigo Marcelo Miranda e cia]. Simplesmente fui clicando, meio sem acreditar que aquilo estava acontecendo. Experimentei detalhes, texturas, temperaturas de cor pouco usuais, e que, até mesmo por serem incomuns, me pareceram pertinentes para capturar alguém tão singular quanto Lynch.
Confesso que até tremi. Na prática, o nervosismo se mostrou sem razão: em vez de um deus inacessível, David Lynch se mostrou muito próximo. E sua clareza de idéias — apesar de não serem idéias fáceis — é impressionante.
Como o clima estava leve, tive uma idéia maluca. Ao lado da sala em que acontecia a coletiva, isso num hotel de Belo Horizonte, havia um salão de beleza e eu propus a Lynch fazermos uma sessão utilizando aqueles secadores fixos como cenário. [Ok, podem rir. Eu também ri.] Cara de pau, total cara de pau. Mas eu não tinha nada a perder. Se ele aceitasse, seria um ensaio no mínimo inusitado e/ou divertido. [Imagina ele com aquele topete costumeiro junto à tal parafernalha!] Se não aceitasse, pelo menos eu teria tentado. Jornalismo e fotografia também se fazem de riscos. Não adianta querer fazê-los sem mergulhar de cabeça e, às vezes, pirar. Ele não aceitou. Muitas entrevistas a dar, muitos eventos a cumprir. Mesmo sem o ensaio nonsense, a experiência valeu a pena. Pelo menos para mim. Ficam, abaixo, alguns cliques para quem quiser compartilhar.
ass: Liliane Pelegrini

















segunda-feira, 17 de março de 2008

CRIADOR E CRIATURA

O cineasta José Mojica Marins é uma figura. E, definitivamente, uma das cabeças mais fervilhantes do cinema nacional. Aqui, algumas imagens da passagem dele pelo projeto Cineclube Curta Circuito, realizado no Palácio das Artes no dia 10 de março. Mojica conversou com o público e, antes disso, houve uma mostra de quatro curtas que precedem a criação do seu mais famoso personagem: o Zé do Caixão. A programação foi:
* Evolução (Homens versus máquinas) SP, 1979, 8’, 35 mm
Botões são pressionados de maneira frenética,
até que alguém detona a bomba atômica
e o homem retorna ao tempo das cavernas.
* Reino sangrento SP, 1950, 9’, 16 mm
Aventura ambientada na selva amazônica.
Dois garotos são feitos prisioneiros por um sultão
malvado e levados ao palácio.
Registro mais antigo da obra do diretor.
* Sentença de Deus SP, 1955-56, 17’, 35 mm
Drama noir sobre uma família desestruturada.
O filme foi interrompido por sucessivas mortes no elenco.
* Simplesmente mulher (A imigrante) SP, 1979, 9’, 35 mm
A trajetória de uma mulher especial e
misteriosa é contada desde sua chegada ao Brasil.








Fotos: Liliane Pelegrini/Bendita